sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A linguagem da internet e a interferência na escrita padrão

A nossa língua é composta por diferentes modalidades e pelo difícil domínio que muitas pessoas sentem em relação à mesma, devido as inúmeras regras que são necessárias para se obedecer ao que é exigido pelo padrão da norma culta. Devido a isso, a expansão que a internet e principalmente a expansão que as redes sociais nesta última década tomaram, causaram a necessidade de se usar no mundo virtual uma linguagem que proporcionasse agilidade na comunicação entre seus usuários, linguagem essa denominada como internetês. Para muitos jovens a linguagem utilizada na internet é mais atraente do que a nossa linguagem padrão, primeiro pela rapidez que estas abreviações (internetês) causam ao processo de comunicação, segundo porque não há regras específicas como no caso da linguagem culta, que é necessário estar por dentro de inúmeras regras para se chegar a escrita desejada pelo padrão da norma culta da Língua Portuguesa. O fato do uso contínuo do internetês, que nada mais é do que um conjunto de abreviações de sílabas e simplificações de palavras que leva em conta a pronúncia e a eliminação de acentos está preocupando os estudiosos, pais e professores de língua portuguesa, pelo fato da invasão desta linguagem na vida estudantil dos jovens e adolescentes, principalmente na influência que está causando no processo de ensino/aprendizagem da norma padrão culta de nossa língua. É notório a dificuldade que os estudantes possuem para o aprendizado e até para a utilização correta da pronúncia como da escrita da língua portuguesa, pelos fatos já dito linhas acima. O internetês acaba por se tornar uma maneira simples e rápida para a comunicação, e que está invadindo o campo da escrita dentro das escolas, principalmente em redações, o que torna preocupante, porque o domínio do padrão culto escrito é condição indispensável para o aprimoramento cultural e intelectual do indivíduo, principalmente na busca por uma inserção no mercado de trabalho como também para a inserção em uma universidade, já que um dos critérios de aprovação é a tão temida prova de redação, já temida pelo fato dos estudantes não terem conhecimento e domínio no padrão da norma culta brasileira. É por isso, que pais, professores e principalmente os usuários dos meios de comunicação instantâneos, no caso, as redes sociais, devem ter consciência de quando e de qual ocasião cabe a utilização destas abreviações, porque uma coisa é você falar a um grupo de amigos na página do facebook e outra é escrever uma redação para a análise de um professor da língua, saber diferenciar a situação é mais do que necessário para que a influência que esta nova forma de escrita exerça sobre os seus usuários seja apenas de contribuir para a comunicação rápida e não de prejudicar na busca do aprimoramento do conhecimento.

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